É muito comum você ouvir das pessoas referências sobre determinados teatros, estádios, ginásios, enfim, locais famosos de entretenimento. Quem um dia não sonhou em assistir um jogo de basquete no Madison Square Garden em Nova Iorque, ou uma grande apresentação na Ópera de Paris. No caso do futebol, todo atleta profissional imagina um dia desfilar pelo gramado do Maracanã. E não estamos falando apenas daquele humilde jogador que pela primeira vez disputa um jogo da Copa do Brasil. Os grandes astros do futebol mundial sempre manifestaram o desejo de jogar nesse estádio tão emblemático. Com os árbitros não é diferente. As vezes suas carreiras são marcadas mais pelos estádios que atuaram do que pelos jogos que dirigiram. Fiz esse introito pois imagino a emoção vivenciada pelo jovem Rodolpho Toski Marques ao atuar pela primeira vez no Maracanã. Com certeza foram momentos vividos intensamente, desde a divulgação da escala até o instante que finalmente colocou os pés pela primeira vez naquele gramado de tantas histórias, onde recentemente a seleção alemã conquistou o campeonato mundial. O jovem árbitro dirigiu o jogo entre Flamengo e Brasil de Pelotas, valendo a classificação à próxima fase da Copa do Brasil. Desde que trilou o apito autorizando o tiro de saída, até erguer os braços para finalizar a partida, o que se viu foi um árbitro muito seguro e concentrado, que em momento algum perdeu o controle da partida. Ainda, mostrou uma condição física exuberante, exercendo uma arbitragem moderna, com pouquíssimas faltas sancionadas, permitindo que o jogo fluísse sem interrupções constantes e desnecessárias que tanto irritam o torcedor. É possível que o torcedor tenha saído insatisfeito com o espetáculo proporcionado pelas equipes, mas certamente não terá quaisquer motivos para criticar a arbitragem. Foram 19 faltas num jogo leal, com poucas advertências e nenhuma expulsão. Os gols foram todos legais e contei três grandes decisões relativas a supostos tiros penais reclamados. Nenhum deles ocorreu de fato é o árbitro acertou nas três interpretações. Soube aplicar a lei da vantagem em algumas oportunidades com acerto. Enfim, uma excelente arbitragem que certamente o credenciará a novos desafios. Os assistentes foram convidados de honra pra assistir de perto essa atuação brilhante pois a rigor não foram exigidos. Sorte deles. Parabéns a todos pelo excelente trabalho. Ao Rodolpho uma pequena observação. Árbitro jamais deve justificar suas decisões, sejam elas certas ou erradas. E pra ele o futuro é hoje. Ganham todos, principalmente a arbitragem paranaense.
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Rodolpho teve noite de gala no Maracanã |
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