Neste final de semana foi realizada a 8ª rodada do campeonato paranaense 2015. Fazendo um balanço geral da competição, podemos afirmar que, nos jogos que acompanhamos pela TV, o desempenho da turma da arbitragem foi muito bom. Salta aos olhos a evolução dos árbitros mais jovens, que há cada ano mostram amadurecimento nas partidas. E não tem outro jeito. Experiência só se adquire apitando. Muitos derrotistas profetizaram que a arbitragem do Paraná seria uma catástrofe após a perda dos árbitros FIFA Evandro Roman e Heber Roberto Lopes. Claro que árbitros de nível internacional farão falta ao Paraná e a qualquer outro Estado. Veja as dificuldades que São Paulo enfrenta após a saída de Sálvio Spinolla, Paulo Cesar de Oliveira e Wilson Luis Seneme. Mas ao contrário do que se imaginava, essa transição foi relativamente tranquila. Hoje temos uma boa safra de novos árbitros, muitos dos quais fazendo parte do seleto grupo da CBF. Portanto, as disputas seguem bem conduzidas dentro das quatro linhas, com os campeonatos transcorrendo na mais perfeita normalidade, dentro do padrão brasileiro de arbitragem, que infelizmente ainda está muito longe das principais escolas europeias. O resto é choro de quem sempre chorou pois só consegue assistir jogos com o coração. Vejamos como foi a rodada.
ATLÉTICO X MALUCELLI
Árbitro: Adriano Milczvski
Assistente 1: Rafael Trombeta
Assistente 2: Diogo Morais
O atual presidente da Associação dos Árbitros Profissionais do Estado do Paraná (APAF), fez uma ótima apresentação no último sábado. Experiente, acostumado aos grandes jogos do futebol paranaense, teve na parte técnica uma arbitragem irrepreensível. No aspecto disciplinar faltou alguma coisinha pra fechar com nota máxima. Sonegou alguns cartões amarelos, cite-se aos 23 minutos quando o atleta Cleo do Atlético Parananense deu uma carrinho temerário e ficou por isso mesmo. Por outro lado, exagerou na aplicação de advertências, como exemplo aos 24 minutos da etapa inicial. Nada que comprometesse sua atuação ao longo do jogo. Fisicamente mostrou boa performance, mostrando que finalmente consegue se manter no peso adequado. Essa sempre foi sua luta, mas ao que tudo indica foi vencida pelo ótimo árbitro nos últimos anos. Esse é mais um daqueles injustiçados do apito paranaense, que serve para apitar inclusive finais envolvendo a dupla Atletiba, mas ultimamente não serve para apitar sequer a segunda divisão do campeonato brasileiro. Pura política. Os assistentes tiveram uma atuação impecável sem quaisquer erros. Jogo de baixa dificuldade.
O atual presidente da Associação dos Árbitros Profissionais do Estado do Paraná (APAF), fez uma ótima apresentação no último sábado. Experiente, acostumado aos grandes jogos do futebol paranaense, teve na parte técnica uma arbitragem irrepreensível. No aspecto disciplinar faltou alguma coisinha pra fechar com nota máxima. Sonegou alguns cartões amarelos, cite-se aos 23 minutos quando o atleta Cleo do Atlético Parananense deu uma carrinho temerário e ficou por isso mesmo. Por outro lado, exagerou na aplicação de advertências, como exemplo aos 24 minutos da etapa inicial. Nada que comprometesse sua atuação ao longo do jogo. Fisicamente mostrou boa performance, mostrando que finalmente consegue se manter no peso adequado. Essa sempre foi sua luta, mas ao que tudo indica foi vencida pelo ótimo árbitro nos últimos anos. Esse é mais um daqueles injustiçados do apito paranaense, que serve para apitar inclusive finais envolvendo a dupla Atletiba, mas ultimamente não serve para apitar sequer a segunda divisão do campeonato brasileiro. Pura política. Os assistentes tiveram uma atuação impecável sem quaisquer erros. Jogo de baixa dificuldade.
RIO BRANCO X PARANÁ
Árbitro: Selmo Pedro dos Anjos Neto
Assistente 1: Marcelo Pavana
Assistente 2: Leandro Luiz Zeni
Selmo Pedro dos Anjos Neto é na minha opinião o melhor árbitro do futebol paranaense. Diga-se de passagem, figurou no sorteio da grande final do ano passado mas perdeu para Fábio Filipus, que naquela oportunidade teve um ótimo desempenho. Neste jogo no litoral do Estado, o árbitro manteve sua média de ótimas atuações. No aspecto técnico sua atuação foi muito próxima da perfeição. No aspecto disciplinar cometeu alguns equívocos, deixando de aplicar as advertências necessárias aos 11 e 17 minutos do primeiro tempo. Jamais perde o controle do jogo e ontem não foi diferente. Se faz respeitar naturalmente e permite que o jogo flua sem interrupções desnecessárias, bem diferente de outros tempos em que se escondia atrás do apito. É um atleta na acepção da palavra, ex-jogador, talvez a característica que lhe permite fazer uma leitura adequada do jogo. Lamentavelmente, não figura na lista de árbitros que pertencem ao quadro nacional pelo requisito etário. Na prática, colocaria a maioria no bolso numa avaliação física, independentemente da idade dos candidatos. Seria ele e mais nove. Os assistentes tiveram uma boa atuação, com exceção de um lance ocorrido aos 9 minutos do segundo tempo em que o assistente 2, Leandro Luiz Zeni, errou lance de impedimento de forma grosseira. Jogo de baixa dificuldade.
Foto - Selmo Pedro dos Anjos Neto (ao centro)
CORITIBA X LONDRINA
Selmo Pedro dos Anjos Neto é na minha opinião o melhor árbitro do futebol paranaense. Diga-se de passagem, figurou no sorteio da grande final do ano passado mas perdeu para Fábio Filipus, que naquela oportunidade teve um ótimo desempenho. Neste jogo no litoral do Estado, o árbitro manteve sua média de ótimas atuações. No aspecto técnico sua atuação foi muito próxima da perfeição. No aspecto disciplinar cometeu alguns equívocos, deixando de aplicar as advertências necessárias aos 11 e 17 minutos do primeiro tempo. Jamais perde o controle do jogo e ontem não foi diferente. Se faz respeitar naturalmente e permite que o jogo flua sem interrupções desnecessárias, bem diferente de outros tempos em que se escondia atrás do apito. É um atleta na acepção da palavra, ex-jogador, talvez a característica que lhe permite fazer uma leitura adequada do jogo. Lamentavelmente, não figura na lista de árbitros que pertencem ao quadro nacional pelo requisito etário. Na prática, colocaria a maioria no bolso numa avaliação física, independentemente da idade dos candidatos. Seria ele e mais nove. Os assistentes tiveram uma boa atuação, com exceção de um lance ocorrido aos 9 minutos do segundo tempo em que o assistente 2, Leandro Luiz Zeni, errou lance de impedimento de forma grosseira. Jogo de baixa dificuldade.
Foto - Selmo Pedro dos Anjos Neto (ao centro)
CORITIBA X LONDRINA
Árbitro: Fábio Filipus
Assistente 1: Victor Hugo Imazu dos Santos
Assistente 2: Sidmar dos Santos Meurer
O excelente árbitro Fábio Filipus foi o encarregado de conduzir o jogo mais problemático do futebol paranaense dos últimos tempos. A história desses confrontos tem deixado aberto uma ferida que nunca cicatriza. E a cada jogo aparece um novo árbitro candidato ao freezer do meu amigo londrinense Afonso Vitor de Oliveira. Hoje está cancelada a caminhada pelo calçadão de Londrina. E olha que nesse freezer tem escudo FIFA, aspirante a FIFA, CBF, FPF, etc. Pelo jeito o jovem Fábio Filipus é mais um candidato a figurar na lista dos proibidos pra Londrina. E se isso acontecer será injustamente, principalmente pelo alvo principal da reclamação do Londrina, o tiro penal assinalado a favor do Coritiba. Tiro penal claríssimo. Todavia, confesso que esperava mais na parte disciplinar. Tivemos vários lances em que o árbitro deveria agir de forma mais incisiva, mostrando-se presente fisicamente e advetindo os atletas sem hesitar, despreocupando-se com o balanço final de cartões apresentados. Tem jogos que não tem jeito. Ou coloca pra fora ou se perde o controle dá partida. Teve atleta chutando a bola contra o adversário já com o jogo paralisado, divididas temerárias sem cartão, mão no rosto, tentativa de soco em jogadas divididas, enfim, a regra era sempre buscar atingir o adversário nas disputas de bola. E também as encenações do Negueba, que a todo instante se atira ao chão simulando infrações. Esse é o tipo de jogo que não poderia acabar com 22 jogadores. Sobrou motivos para expulsar de dois a três atletas. O jogo ficou no limite pra descambar pra pancadaria geral. Em certos momentos ficou evidenciado a perda de controle por parte do árbitro, que desestabilizou-se a ponto de aplicar cartão para atleta errado em lance absolutamente claro. Foi alertado e corrigiu. Os dois assistentes fizeram um excelente trabalho, com mais destaque para o assistente 2 que foi muito exigido em relação a regra 11 e acertou todas. Arbitragem que ficou devendo no aspecto disciplinar, num jogo de média dificuldade.
O excelente árbitro Fábio Filipus foi o encarregado de conduzir o jogo mais problemático do futebol paranaense dos últimos tempos. A história desses confrontos tem deixado aberto uma ferida que nunca cicatriza. E a cada jogo aparece um novo árbitro candidato ao freezer do meu amigo londrinense Afonso Vitor de Oliveira. Hoje está cancelada a caminhada pelo calçadão de Londrina. E olha que nesse freezer tem escudo FIFA, aspirante a FIFA, CBF, FPF, etc. Pelo jeito o jovem Fábio Filipus é mais um candidato a figurar na lista dos proibidos pra Londrina. E se isso acontecer será injustamente, principalmente pelo alvo principal da reclamação do Londrina, o tiro penal assinalado a favor do Coritiba. Tiro penal claríssimo. Todavia, confesso que esperava mais na parte disciplinar. Tivemos vários lances em que o árbitro deveria agir de forma mais incisiva, mostrando-se presente fisicamente e advetindo os atletas sem hesitar, despreocupando-se com o balanço final de cartões apresentados. Tem jogos que não tem jeito. Ou coloca pra fora ou se perde o controle dá partida. Teve atleta chutando a bola contra o adversário já com o jogo paralisado, divididas temerárias sem cartão, mão no rosto, tentativa de soco em jogadas divididas, enfim, a regra era sempre buscar atingir o adversário nas disputas de bola. E também as encenações do Negueba, que a todo instante se atira ao chão simulando infrações. Esse é o tipo de jogo que não poderia acabar com 22 jogadores. Sobrou motivos para expulsar de dois a três atletas. O jogo ficou no limite pra descambar pra pancadaria geral. Em certos momentos ficou evidenciado a perda de controle por parte do árbitro, que desestabilizou-se a ponto de aplicar cartão para atleta errado em lance absolutamente claro. Foi alertado e corrigiu. Os dois assistentes fizeram um excelente trabalho, com mais destaque para o assistente 2 que foi muito exigido em relação a regra 11 e acertou todas. Arbitragem que ficou devendo no aspecto disciplinar, num jogo de média dificuldade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário