terça-feira, 17 de março de 2015

Últimas do campeonato paranaense

Estive afastado nos últimos dias e não pude acompanhar na íntegra  os jogos válidos pela oitava rodada do campeonato paranaense de 2015.  Abaixo um resumo daquilo que pude assistir. 

Operário x Atlético

Árbitro: Rafael Traci
Assistente 1: Daniel Cotrim de Carvalho
Assistente 2: Adolfo Ferreira Borges

Esse jogo assisti na íntegra. Rafael Traci começa a entrar naquele rol de árbitros que não costumam trazer dor de cabeça à comissão de arbitragem. Teve uma atuação brilhante, tanto no aspecto técnico como no disciplinar. Foi talvez o melhor jogo da competição, bastante intenso,  com alternância de ataques e consequentes contra ataques, aumentando em  muito a exigência física do árbitro. E  nesse aspecto achei que o árbitro também está bem preparado. Em momento algum permitiu a indisciplina, agindo firmemente nas tentativas de reclamações, mantendo o completo controle do jogo. Nenhuma grande decisão ao longo do jogo.  Seus assistentes passaram em branco. Isso é ótimo.

Rafael Traci, o segundo da esquerda para direita, atravessando seu melhor momento na carreira


Coritiba x Rio Branco

Árbitro: Everaldo Modesto
Assistente 1: Maurício José Braga
Assistente 2: Alessandro Rodrigues Mori

Este jogo assisti ao vivo. Infelizmente, por razões de ordem profissional e pelo trânsito das grandes cidades, somente presenciei parte do primeiro tempo e a segunda etapa na íntegra. Em relação ao jogo anterior do árbitro, senti uma evolução na leitura dos lances, marcando as infrações ocorridas e interpretando corretamente os lances de disputa legal pela posse de bola ou espaço. O jogo foi relativamente tranquilo, com baixo nível de exigência. Nenhuma grande decisão. Achei apenas que a diagonal ficou ampla demais, o que de certa forma atrapalhava a retomada dos lances. Também buscar a posição ideal com maior rapidez após as paralisações dos lances. No geral uma arbitragem muito boa num jogo de baixa exigência. Os assistentes tiveram um desempenho a contento.

** Jogo entre Paraná x Foz assisti cerca de 10 minutos finais e portanto resta prejudicada qualquer análise.

Com relação a nona rodada, assisti  todas  as partidas televisionadas. Presenciei três grandes arbitragens. Se tivesse que eleger a melhor confesso que seria uma missão inglória. Foi um final de semana de encher os olhos pra quem gosta de arbitragem. Vejamos como foi a turma do apito.

Londrina x Paraná

Árbitro: Nilo Neves de Souza Junior
Assistente 1: Rafael Trombeta
Assistente 2: Rodrigo Aparecido Pereira

Sou filho de radialista e um apaixonado pelo rádio. Me remete a outros tempos. Digo isso pra iniciar o comentário do referido jogo,  informando que certa emissora de Curitiba elegeu o árbitro como melhor em campo. Com os devidos descontos pela falta de conhecimento aprofundado de arbitragem pela imprensa de uma maneira geral, convenhamos, uma eleição como essa merece no mínimo a transcrição do fato. Mas no presente jogo realmente o comentarista acertou em cheio pois o árbitro teve uma atuação muito próxima da perfeição. Nada como os anos de gramado. Parece que finalmente o caro Nilo Neves encontrou o equilíbrio necessário para conduzir jogos de futebol com muita tranquilidade, imposição natural e controle amplo da partida. Parabéns.  O jogo foi relativamente tranquilo, o que muitas vezes reflete a própria arbitragem do jogo. Os assistentes acompanharam o bom nível do árbitro central.

Atlético x Maringá

Árbitro: Edivaldo Elias da Silva
Assistente 1: Moisés Aparecido de Souza
Assistente 2: Luiz Paulo Galli

O experiente Edivaldo Elias da Silva foi designado para um jogo com prognóstico de nervosismo. Sempre que uma equipe de maior expressão necessita da vitória por rondar a zona de rebaixamento, é inevitável que o jogo tenha contornos perigosos e imprevisíveis. Mais um motivo para o árbitro redobrar atenção. E começou muito bem marcando um tiro penal indiscutível a favor do Atlético, convertido em gol. E aquilo que parecia encaminhar para uma vitória fácil, facilitando o trabalho da equipe de  arbitragem, mudou completamente no momento em que o Maringá igualou o marcador.  O jogo ficou extremamente nervoso, com a equipe do Atlético tentando marcar seu gol na base da pressão. Quando isso ocorre normalmente as reclamações ocorrem em profusão pelas mínimas coisas. Mas a arbitragem mostrou-se segura, sem se abalar com absolutamente nada, levando o jogo até o seu final com amplo controle e com decisões certas e precisas. Excelente trabalho num jogo de média dificuldade. Os assistentes fizeram um bom trabalho, com exceção da falha cometida pelo assistente 2, ao informar infração de impedimento em lance que o atacante partiu do seu próprio campo, portanto, habilitado.

Malucelli x Coritiba

Árbitro: Felipe Gomes da Silva
Assistente 1: Luciano Roggenbaum
Assistente 2: Weber Felipe Silva

Pra fechar a rodada mais uma grande arbitragem. Felipe Gomes, aspirante a FIFA, fez um excelente trabalho durante os 90 minutos. Nada que desabone sua performance técnica e disciplinar. Fisicamente mostrou excelente preparo físico. O jogo não teve qualquer grande decisão. Advertências bem aplicadas. Leitura dos lances faltosos de conformidade com as regras do jogo. Os gols saíram em lances incontestáveis. Os assistentes foram muito bem, aparentemente sem erros significativos.

** Quando se escreve pouco é porque se apitou muito.


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