sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Segue o campeonato paranaense

Antes da paralisação do campeonato paranaense para os festejos de carnaval, tivemos a realização da quarta rodada da competição. Acompanhamos algumas partidas e no geral a turma do apito foi bem. Vejamos.

ATLÉTICO X PRUDENTÓPOLIS

Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior
Assistente1: Pedro Martinelli Christino
Assistente 2: Julio Cesar de Souza

O neto do feiticeiro, árbitro da CBF e uma das grandes promessas do apito das araucárias,  fez sua estreia no paranaense em grande estilo. Demonstrando muita tranquilidade,  controlou o jogo com naturalidade desde os primeiros momentos, sem a necessidade de paralisações desnecessárias e cartões por atacado. Parece que finalmente calçou as sandálias da humildade pois até seu gestual tornou-se mais discreto. A propósito, acredito que nesse jogo não tivermos 20 faltas. Dotado de excelente preparo físico, está sempre próximo das jogadas, o que lhe permite uma correta tomada de decisão, inibindo eventuais reclamações dos atletas.  Errou apenas ao não aplicar a lei da vantagem aos 9 minutos do primeiro tempo e em um ou outro lance que poderia ter marcado a infração. Muito pouco no contexto geral de uma partida de futebol. Os assistentes estiveram no mesmo nível do árbitro, acertando praticamente todas as marcações. Sob nossa ótica, o assistente 1 errou apenas num lance ao marcar impedimento do atacante do Prudentópolis que tira proveito por estar naquela posição após um rebote. No mais teve um atuação perfeita. Já o assistente 2 foi bastante exigido em relação a regra 11 (impedimento) e simplesmente acertou tudo. E olha que alguns lances foram bastante ajustados. Grande atuação. Excelente trabalho da equipe de arbitragem num jogo de baixo grau de dificuldade.

FOZ DO IGUAÇU X CORITIBA

Árbitro: Leonardo Sigari Zanon
Assistente 1: Rafael Trombeta
Assistente 2: Victor Hugo Imazu dos Santos

Na nossa querida fronteira, o árbitro escalado mostrou que não veio a passeio, realizando uma arbitragem espetacular. Leonardo é árbitro que pertence ao quadro nacional, com todas as possibilidades de alçar voos maiores, se um dia se conscientizar que a condição física é imprescindível para o sucesso na carreira. Tem todos os atributos para crescimento, mas sua condição física poderá frustá-lo futuramente,  encerrando prematuramente uma carreira que poderia ser muito promissora. Está na hora de acordar. Voltando ao jogo, teve uma atuação impecável, fazendo uma ótima  interpretação dos lances, inclusive no suposto tiro penal reclamado pelo Foz do Iguaçu no primeiro tempo, mas que não existiu. Uma pequena observação em relação ao tiro de saída. Somente colocar o pé sobre a bola não satisfaz os requisitos da regra 8. A bola somente estará em jogo no momento em que for chutada e se mover pra frente. E isso não aconteceu, como de praxe não vem acontecendo em  inúmeros jogos. Pequeno detalhe que precisa ser observado. Os assistentes acertaram em todas as marcações, sendo que o assistente 2 foi bastante exigido em relação a regra 11. Excelente arbitragem num jogo de baixa dificuldade.   

PARANÁ CLUBE X J. MALUCELLI

Árbitro: Fábio Filipus
Assistente 1: Diego Grubba Schitkovski
Assistente 2: Felipe Gustavo Schmidt

Fábio Filipus manteve o padrão de qualidade, realizando um arbitragem segura. Ao longo do jogo tivemos diversos lances reclamados de possíveis tiros penais, todavia, o único que efetivamente aconteceu foi marcado corretamente a favor da equipe do J. Malucelli. Todos os cartões bem aplicados, sem qualquer exagero disciplinar. Apenas um deslize. Encerrou o primeiro tempo no exato momento em que houve a cobrança curta de um tiro de canto a favor do J. Malucelli,  gerando fortes protestos por parte do técnico e dos atletas do J. Malucelli. Faltou bom senso e a decisão foi demonstração de inexperiência. Se iria encerrar aos 45 minutos, nem precisaria cobrar o tiro de canto pois o tempo estava esgotado. Se não encerrou, então deveria aguardar o desfecho do lance. Lembrando que o tempo adicional informado é apenas o mínimo a ser acrescido,  podendo o árbitro ultrapassar esse limite sem que tenha cometido qualquer irregularidade.  Os dois assistentes acertaram na quase totalidade das marcações. O assistente 1, cometeu o erro mais significativo do jogo, ao não marcar impedimento no gol de empate do J. Malucelli. Lance difícil mas observem nas imagens abaixo que no momento do lançamento o atleta do J. Malucelli já se encontra em posição de impedimento (foto 1) e, posteriormente, está implicado em jogo ativo, interferindo no jogo ao saltar junto ao zagueiro para cabecear (foto 2). O fato de não ter tocado não afasta o cometimento da infração. Sob outra ótica pode-se entender que houve a infração de impedimento por interferir no adversário. Nesse caso, seria no momento em que  o atacante, em posição de impedimento, parte para a disputa saltando com o zagueiro. Ótima arbitragem em jogo de média dificuldade pela quantidade de grandes decisões.

FOTO 1




FOTO 2



     

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