A terceira rodada do campeonato paranaense 2015 começou no último sábado com o jogo Coritiba e Operário, partida que acompanhamos pela TV fechada. No domingo, assistimos a partida entre Maringá e Londrina, assim como, no fechamento da rodada, ao clássico Atlético e Paraná. Vejamos como foi o desempenho da turma do apito.
CORITIBA X OPERÁRIO
Árbitro: Rodolpho Tosky Marques
Assistente 1: Ivan Carlos Bohn
Assistente 2: Arestides Pereira S. Junior
O jovem Rodolpho Tosky Marques (27), que apita profissionalmente desde os 19 anos, tem se destacado muito a nível estadual, atuando em jogos decisivos e diversos clássicos, inclusive já tendo apitado o de maior repercussão e rivalidade, o tradicional Atletiba de tantas histórias no futebol paranaense.
Não menos promissora tem sido sua carreira a nível nacional, representando o Estado do Paraná no quadro de árbitros da CBF, tendo atuado em todas as competições nacionais, excetuando-se a série A, onde seu nome chegou a figurar no famigerado sorteio, porém não foi bafejado pela sorte. Essa é mais uma dessas maravilhosas inutilidades que os nossos políticos criaram sob o pretexto de evitar supostas manipulações de resultados. Prometo voltar ao tema e dedicar um post completo pra tratar dessa aberração chamada sorteio previsto em lei federal.
Neste jogo de sábado, a primeira meia hora mais parecia aqueles jogos entre casados e solteiros. O árbitro era um expectador privilegiado. A partir desse ponto parece que os atletas acordaram e resolveram jogar ou ao menos correr futebol. Disciplinarmente o grau de exigência aumentou muito, principalmente na segunda etapa quando começaram a sobrar braços, cotovelos e algumas entradas mais duras.
Durante alguns minutos o árbitro deixou transparecer que estava perdendo o controle da partida. Talvez pelo equívoco de imaginar que poderia usar a todo instante o artifício de reiniciar rapidamente o jogo para dispersar os encrenqueiros. E na parada seguinte, nova confusão e a bola de neve crescendo. Essa técnica é recomendada desde que não haja gravidade na conduta disciplinar pois do contrário o que teremos é revide atrás de revide e o clima esquentando cada vez mais. Todavia, ao que tudo indica o árbitro percebeu que não resolveria os problemas disciplinares simplesmente fazendo vistas grossas e reiniciando o jogo com rapidez, começando a mostrar os cartões necessários e retomando o controle da partida.
No geral as advertências foram bem aplicadas, faltando apenas uma aos 40 do segundo tempo, num lance em que o atleta do Operário atinge o rosto do adversário com o cotovelo. A expulsão do atleta do Operário foi daqueles lances que é mais que amarelo e menos que vermelho. Aceito a interpretação do árbitro. Outro ponto diz respeito ao comportamento do atleta Negueba que ao receber a advertência decidiu protestar contra a decisão do árbitro, com uso de palavras e gestos, inclusive abandonando o campo de jogo sem autorização do árbitro. Poderia ter sido expulso e o árbitro agiria de acordo com o previsto na regra 12. Tecnicamente cometeu alguns pequenos deslizes, nada significativo, com exceção do último lance do jogo em que o atleta do Coritiba foi claramente derrubado na área penal. Felizmente não interferiu no resultado final da partida. Os assistentes tiveram um ótimo desempenho com pequenos erros totalmente desprezíveis.
MARINGÁ X LONDRINA
Árbitro: Lucas Paulo Torezin
Assistente 1: Adair Carlos Mondini
Assistente 2: Everson de Souza
O jovem árbitro reprisou a excelente atuação do meio de semana, realizando uma arbitragem irrepreensível. O único lance que poderia demandar alguma discussão seria o segundo gol do Londrina, que supostamente teria sido irregular. Confesso que vi e revi, inclusive em câmera lenta e não consegui chegar a uma conclusão definitiva se a bola foi ou não dominada no braço. Portanto, fico com o ponto de vista do árbitro e do assistente 1. E naquela defesa extraordinária do goleiro do Londrina, a bola não ultrapassou a linha fatal. Foi bem demais o assistente Everson de Souza. Erro zero da turma da arbitragem. Parabéns a todos.
ATLÉTICO X PARANÁ
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva
Assistente 1: Bruno Boschillia
Assistente 2: Weber Felipe Silva
O veterano árbitro foi bastante exigido no clássico. Vários foram os fatores que aumentaram o grau de dificuldade da partida, a começar pela própria rivalidade das equipes, passando pelo ímpeto dos jovens atletas e da condição do gramado decorrente das fortes chuvas. Não bastasse isso, o gol mal anulado do Paraná no inicio da partida aqueceu ainda mais o clima do jogo. No geral a arbitragem foi boa, tanto no aspecto técnico como disciplinar. Cartões amarelos bem aplicados e uma expulsão inusitada por dupla advertência, cujo cartão amarelo derradeiro foi mostrado no momento que o atleta do Atlético, ao perceber que seria substituído, deitou no gramado para ganhar tempo e obrigar a entrada da maca. O árbitro não caiu nesse teatro e expulsou o atleta por dupla advertência. O árbitro poderia administrar a situação mas agiu conforme as regras. Só espero que não se resuma a um único lance e jogo. O tiro penal foi muito bem marcado em lance claro de toque de mão voluntário.
O assistente Bruno Boschillia, Fifa, foi pouco exigido e os poucos erros cometidos foram em lances sem importância. Já o assistente 2, o jovem Weber, foi bastante exigido, principalmente na sua principal missão que é a regra 11 (impedimento). Errou na anulação do primeiro gol do Paraná, lance de alto grau de dificuldade, pois a avaliação não é no momento em que a bola parte na execução do tiro livre, mas quando é desviada de cabeça. A linha da área de meta serve de referência, considerando a distorção que apresenta a imagem da TV lateralizada. Lembrar que os demais atletas do Paraná, ainda que estivessem em posição de impedimento, não estariam implicados em jogo ativo, seja participando do jogo, interferindo no adversário ou tirando proveito por estar na posição, segundo as novas interpretações da regra 11. Como não sou dono da verdade, vejam a imagem abaixo e tirem suas conclusões. No segundo gol anulado do Paraná acertou em cheio. Houve outros erros e acertos em relação a regra 11 em lances ajustados sem consequências. Atuação regular do assistente 2 que acabou interferindo no resultado final da partida.
Neste jogo de sábado, a primeira meia hora mais parecia aqueles jogos entre casados e solteiros. O árbitro era um expectador privilegiado. A partir desse ponto parece que os atletas acordaram e resolveram jogar ou ao menos correr futebol. Disciplinarmente o grau de exigência aumentou muito, principalmente na segunda etapa quando começaram a sobrar braços, cotovelos e algumas entradas mais duras.
Durante alguns minutos o árbitro deixou transparecer que estava perdendo o controle da partida. Talvez pelo equívoco de imaginar que poderia usar a todo instante o artifício de reiniciar rapidamente o jogo para dispersar os encrenqueiros. E na parada seguinte, nova confusão e a bola de neve crescendo. Essa técnica é recomendada desde que não haja gravidade na conduta disciplinar pois do contrário o que teremos é revide atrás de revide e o clima esquentando cada vez mais. Todavia, ao que tudo indica o árbitro percebeu que não resolveria os problemas disciplinares simplesmente fazendo vistas grossas e reiniciando o jogo com rapidez, começando a mostrar os cartões necessários e retomando o controle da partida.
No geral as advertências foram bem aplicadas, faltando apenas uma aos 40 do segundo tempo, num lance em que o atleta do Operário atinge o rosto do adversário com o cotovelo. A expulsão do atleta do Operário foi daqueles lances que é mais que amarelo e menos que vermelho. Aceito a interpretação do árbitro. Outro ponto diz respeito ao comportamento do atleta Negueba que ao receber a advertência decidiu protestar contra a decisão do árbitro, com uso de palavras e gestos, inclusive abandonando o campo de jogo sem autorização do árbitro. Poderia ter sido expulso e o árbitro agiria de acordo com o previsto na regra 12. Tecnicamente cometeu alguns pequenos deslizes, nada significativo, com exceção do último lance do jogo em que o atleta do Coritiba foi claramente derrubado na área penal. Felizmente não interferiu no resultado final da partida. Os assistentes tiveram um ótimo desempenho com pequenos erros totalmente desprezíveis.
MARINGÁ X LONDRINA
Árbitro: Lucas Paulo Torezin
Assistente 1: Adair Carlos Mondini
Assistente 2: Everson de Souza
O jovem árbitro reprisou a excelente atuação do meio de semana, realizando uma arbitragem irrepreensível. O único lance que poderia demandar alguma discussão seria o segundo gol do Londrina, que supostamente teria sido irregular. Confesso que vi e revi, inclusive em câmera lenta e não consegui chegar a uma conclusão definitiva se a bola foi ou não dominada no braço. Portanto, fico com o ponto de vista do árbitro e do assistente 1. E naquela defesa extraordinária do goleiro do Londrina, a bola não ultrapassou a linha fatal. Foi bem demais o assistente Everson de Souza. Erro zero da turma da arbitragem. Parabéns a todos.
ATLÉTICO X PARANÁ
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva
Assistente 1: Bruno Boschillia
Assistente 2: Weber Felipe Silva
O veterano árbitro foi bastante exigido no clássico. Vários foram os fatores que aumentaram o grau de dificuldade da partida, a começar pela própria rivalidade das equipes, passando pelo ímpeto dos jovens atletas e da condição do gramado decorrente das fortes chuvas. Não bastasse isso, o gol mal anulado do Paraná no inicio da partida aqueceu ainda mais o clima do jogo. No geral a arbitragem foi boa, tanto no aspecto técnico como disciplinar. Cartões amarelos bem aplicados e uma expulsão inusitada por dupla advertência, cujo cartão amarelo derradeiro foi mostrado no momento que o atleta do Atlético, ao perceber que seria substituído, deitou no gramado para ganhar tempo e obrigar a entrada da maca. O árbitro não caiu nesse teatro e expulsou o atleta por dupla advertência. O árbitro poderia administrar a situação mas agiu conforme as regras. Só espero que não se resuma a um único lance e jogo. O tiro penal foi muito bem marcado em lance claro de toque de mão voluntário.
O assistente Bruno Boschillia, Fifa, foi pouco exigido e os poucos erros cometidos foram em lances sem importância. Já o assistente 2, o jovem Weber, foi bastante exigido, principalmente na sua principal missão que é a regra 11 (impedimento). Errou na anulação do primeiro gol do Paraná, lance de alto grau de dificuldade, pois a avaliação não é no momento em que a bola parte na execução do tiro livre, mas quando é desviada de cabeça. A linha da área de meta serve de referência, considerando a distorção que apresenta a imagem da TV lateralizada. Lembrar que os demais atletas do Paraná, ainda que estivessem em posição de impedimento, não estariam implicados em jogo ativo, seja participando do jogo, interferindo no adversário ou tirando proveito por estar na posição, segundo as novas interpretações da regra 11. Como não sou dono da verdade, vejam a imagem abaixo e tirem suas conclusões. No segundo gol anulado do Paraná acertou em cheio. Houve outros erros e acertos em relação a regra 11 em lances ajustados sem consequências. Atuação regular do assistente 2 que acabou interferindo no resultado final da partida.
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